O Hospital Beneficência Portuguesa de Bauru inaugurou, nesta quarta-feira, dia 23 de abril, o seu novo setor de Ressonância Magnética, trazendo para Bauru e região a inovação tecnológica do Magnetom Flow.Ace, o primeiro equipamento do Brasil com a nova configuração de 1,5 Tesla, desenvolvido com magneto selado e inteligência artificial. A tecnologia de ponta representa um marco para o hospital e para toda a região.
A cerimônia de inauguração contou com a presença da diretoria do Hospital e da Associação Beneficente, além de autoridades, médicos e convidados. Na ocasião, o diretor técnico do hospital, Alberto Sanches, falou sobre os investimentos feitos na instituição ao longo dos últimos cinco anos e dos projetos futuros, que visam elevar ainda mais o padrão de atendimento local. “Nosso hospital vai completar 97 anos em 2025. Ele é um patrimônio de Bauru e região! E está se modernizando cada vez mais para atender as demandas atuais da Medicina e dos cuidados com a saúde da nossa comunidade”, frisou.
A presidente da Diretoria Executiva da Associação, Ana Christina Ferreira, também fez um pronunciamento falando sobre o orgulho para os portugueses em acompanhar o desenvolvimento do hospital. “Esta conquista é fruto de muito trabalho, planejamento e, acima de tudo, do compromisso inabalável com a excelência no cuidado com a saúde. Hoje, damos um passo importante rumo à modernização dos nossos serviços e à ampliação da capacidade de diagnóstico por imagem”, destacou.
O novo setor recebeu o nome de Luciano Dias Pires, jornalista e ex-secretário da Diretoria Executiva da Associação. “Sou associado há 46 anos, mas sempre admirei o trabalho desenvolvido em nossa cidade pelo Hospital Beneficência Portuguesa. Me sinto honrado em emprestar meu nome a esse espaço da instituição, que chega para somar e modernizar o atendimento na área da saúde”, salientou o homenageado.
Após os discursos, foi descerrada a placa de inauguração e os convidados tiveram a oportunidade de conhecer o equipamento, que já está apto para o uso.
Um dos grandes diferenciais da nova ressonância é a aplicação de inteligência artificial e deep learning, que permite ao sistema reconhecer padrões complexos e realizar associações de forma semelhante à mente humana. O resultado é uma redução drástica no tempo de aquisição das imagens, que passa de 30 minutos para menos de 10 minutos – e em alguns casos, menos de 5 minutos.
“Essa inovação garante maior conforto para os pacientes, especialmente aqueles que sofrem de fobia, além de proporcionar um exame mais silencioso e eficiente”, explica o médico Leopoldo Katsuda, coordenador do setor de Imagens da Beneficência.